Nos países desenvolvidos, os aumentos na obesidade que começaram na década de 1980 e aceleraram de 1992 a 2002 diminuíram desde 2006. Por outro lado, nos países em desenvolvimento, onde quase dois terços das pessoas obesas no mundo vivem atualmente, é provável que os aumentos continuem.
Mais de 50% dos 671 milhões de obesos do mundo vivem em 10 países (classificados desde os países com as pessoas mais obesas): EUA, China, Índia, Rússia, Brasil, México, Egito, Alemanha, Paquistão e Indonésia.
ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA,PESO, SOBREPESO,OBESIDADE,OBESIDADE CENTRAL,OBESIDADE CONTROLADA,OBESIDADE ABDOMINAL (EXCESSO DE GORDURA INTRA ABDOMINAL)OBESIDADE VICERAL FLAGELO DO SÉCULO 21, OBESIDADE DESCONTROLADA, SINDROME METABOLICA
A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde, uma doença epidêmica, classificada de acordo com o CID (Código Internacional de Doença, Nº E.66). Até pouco tempo atrás a maioria dos médicos e especialistas de qualquer área, consideravam o aumento de peso em uma pessoa como sendo uma situação em que o ser humano, apresentava uma postura onde predominava o desleixo, a ociosidade, a falta de exercício e até a gula. Hoje temos a consciência que centenas de fatores genéticos estão direta ou indiretamente envolvidas nessa doença, dos quais entre 40 a 45 genes já se tem a identificação genética e no máximo 20 genes nós conseguimos manipular. Entretanto com o avanço da ciência temos melhorado os fatores de diagnósticos, têm sido desenvolvidas novas terapêuticas que influenciam cada vez mais no controle desta doença grave. Sabemos hoje, que além dos fatores já mencionados existem outros fatores também que colaboram com o problema, tais como: hábitos de vida, falta de exercício, e a orientação nutricional. Temos a certeza de que a cada dia, nós médicos especialistas Endócrinos e outros Cientista faram com que os nossos pacientes tenham uma melhor qualidade de vida.
ENDOCRINOLOGIA, NEUROENDOCRINOLOGIA, OBESIDADE INFANTIL E JUVENIL PESO, SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE CENTRAL, OBESIDADE CONTROLADA, OBESIDADE ABDOMINAL (EXCESSO DE GORDURA INTRA ABDOMINAL) OBESIDADE VICERAL, PODENDO OCORRER TAMBÉM EM PACIENTES MAGROS, QUE SE CARACTERIZA COMO UMA SÍNDROME METABÓLICA, EVOLUTIVA, GRAVE ESTÁ ASSOCIADA À HIPERTENSÃO ARTERÍAL AO DIABETE MELITUS, DISLEPDEMIA, COLESTEROL TOTAL, BOM COLESTEROL (HDL DIMINUÍDO), MAL COLESTEROL AUMENTADO(LDL), E DOENÇAS CARDIOVASCULARES O QUE É MUITO SÉRIO.
O que temos observado na prática é que dois fatores são muito importantes e progressivos nessa doença que não é muito diferente do adulto. Em países em desenvolvimento essa epidemia pode ser desencadeada pela ingestão exagerada de substâncias altamente calóricas (hidratos de carbono), que em muitos casos é a única fonte de alimentação tais como derivados do: milho, trigo, etc., sem o restante das substâncias elementares que nosso corpo necessita. Isto leva as crianças a apresentarem um aumento de peso e desnutrição concomitante. O mais freqüente em nossas clínicas são infanto juvenis, que realmente por pouca atividade física por muita atividade estática como televisão, vídeo game, computador, etc., que associam a famigerada indústrias de fast-food e diversos alimentos incompletos em nutrientes tais como batata-frita, hambúrguer, sorvetes, e outros comestíveis desastrosos, ricos em gorduras, e hidratos de carbono mais substancias não adequadas, somado a isso o tempo desperdiçado ou não, em frente desses instrumentos já citados, se observa a perda de habito do exercício físico, natação, caminhada e demais fatores que levam a pouca mobilização fisiológica dos mesmos.
ENDOCRINOLOGIA, NEUROENDOCRINOLOGIA, OBESIDADE CENTRAL PESO, SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE CENTRAL, OBESIDADE CONTROLADA, OBESIDADE ABDOMINAL (EXCESSO DE GORDURA INTRA -ABDOMINAL) OBESIDADE VICERAL É ISTO O QUE NÃO QUEREMOS PARA OS NOSSOS FILHOS, ISTO PQ É NOSSO DEVER ORIENTÁ-LOS COM RELAÇÃO AO QUE COMEM NAS CANTINAS, ESTILO DE VIDA, E EXERCÍCIOS.
De todas as obesidades que obviamente são comprometimentos orgânicos, e que faz com que o paciente não se identifique com sua imagem, mas significativo e dramático é a Obesidade Central ou Visceral, até 1989 essa fator não era muito valorizado, pois praticamente não era diferente na classificação dos obesos conforme tabela de classificação já descrita, no site. Entretanto o professor Gerald M. Reaven em sua observação clássica na Universidade de Stanford deu uma guinada significativa ao denominar, e perceber que esta doença muito grave, não era somente pelos fatores que já escrevemos, mas que ela possuía fatores outros que as classificavam um conjunto de sinais e sintomas multi disciplinar, onde comprometiam as funções metabólicas tais como Diabetes Melitus, Tipo II, Dislipidemias (Colesterol total e frações, Triglicérides), Hipertensão Arterial, outros fatores genéricos que acabariam comprometendo o coração, levando com isso a um significativo aumento da co-morbidade, morbidade e mortalidade do paciente comprometido. Esses fatores, são situações De Vetores que comprimem todo o mecanismo respiratório e cardiológico que chamamos de Síndrome do "Estaiamento Cardíaco" que levará uma modificação e sofrimento do sistema cardiológico e respiratório já percebido no final do século 19 e início do 20 por anatomistas que foram nossos mestres, mas, não ativeram a analisar a topografia respiratória e cardiológica, que hoje temos acesso juntamente com fatores anátomos fisiológicos que levam a essa situação dramática. Hoje denominada Síndrome Metabólica não necessariamente ocorrem em pacientes obesos, mas também em indivíduos magros, com aumento importante da gordura visceral ou central "o famoso bebedor de cerveja", que na verdade não é esta a causa.
OBESIDADE – ESTUDO DE REVISÃO DO INDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) E O RISCO DE EMBOLIA PULMONAR EM MULHERES, PESO , SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE CENTRAL, OBESIDADE CONTROLADA, OBESIDADE ABDOMINAL (EXCESSO DE GORDURA INTRA ABDOMINAL)OBESIDADE VICERAL
Embolia pulmonar (PE) é comum e associada com morbidade e mortalidade significativas. Uma associação entre obesidade e da Embolia Pulmonar tem sido sugerida, mas a natureza da associação não foi bem definida. Realizamos um estudo prospectivo (de Trabalhos Escritos) com 87.226 mulheres em Nurses 'Health Study (1984-2002) para definir a associação entre o IMC considerando não OBESOS e Pessoas Com OBESIDADE e o risco de incidente. e Exposição primária foi o IMC (< 22,5, 22,5-24,9, 25,0-27,4, 27,5-29,9, 30,0-34,9 e 35.0 kg/m 2 ).>35,0 kg / m 2). Resultado primário EMBOLIA PULMONAR SEM CAUSA DEFINIDA (OS prontuário OU observações MEDICA de casos confirmados de EMBOLIA PULMONAR não associado com cirurgia prévia, trauma ou tumor maligno). Análise secundária de EMBOLIA PULMONAR em outras situações também foi realizada. Multi-variavel modelos de riscos proporcionais, foram CONTROLADOS POR IDADE, ATIVIDADES FISICAS, OBESOS, MENOPAUSA, TABAGISMO, RACAS, NIVEL DE ESCOLARIDADE DO CONJUGE, IGUALDADE DE DETAHES, SEM TOMAR ASPIRINA OU ANTI-FLAMATORIOS ÑÃO, COMPLEMENTOS VITAMINICOS, HIPERTENSAO ARTERIAL (P.A), DOENCAS CORONARIANAS OU DE OUTROS VASOS CARDIACOS, e DOENCAS REUMATICAS. Havia 157 incidente EMBOLIA PUMONAR sem causas e 338 com riscos de embolias pulmonares. Houve uma forte associação positiva entre o O INDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) EXCESSO DE PESO (GORDURA) OBESIDADE, SOBREPESO, e o risco de EMBOLIA PULMONAR sem causa (risco relativo (RR)=(95% de confiança (CI), por 1kg/m 2 aumento do IMC, e EMBOLIA PULMONAR com causas determinadas. A associação foi linear, e clara, mesmo com aumentos modestos no IMC (22,5-25 kg/m 2).
O risco AUMENTOU QUASE 6 VEZES entre os indivíduos com IMC > 35 kg/m 2, e esteve presente em vários TIPOS E CLASSIFICAÇÕES DE SOBREPESOS E OBESOS. O aumento do IMC, GORDURAS, SOBREPESOS, OBESOS TIPO 1,2,3 tem uma associação forte e linear com o desenvolvimento da EMBOLIA PULMONAR em mulheres. . Os CLINICO DEVEM considerar o IMC na avaliação do risco de EMBOLIAS em seus pacientes.
NOSSA OPINIÃO; A OBESIDASE MESMO QUE SEJA UM LEVE SOBREPESO deve sempre ser levado em consideração, não só na Embolia Pulmonar, até porque nenhum Medico ou Paciente tem duvidas dos malefícios que a OBESIDADE acarreta a raça Humana, é o que alerta a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE (OMS), MAS esta EPIDEMIA,vem aumentado o numero de pessoas atingidas a cada ano, fazendo da OBESIDADE um verdadeiro flagelo daqui para frente. PORTANTO, devemos parar e pensar o que estamos fazendo para nos mesmo, e principalmente para nossos FILHOS.
Dr. João Santos Caio Junior – ENDOCRINOLOGISTA.
Referência Bibliografica:
Obesidade (2009) 17 11, 2040-2046. doi:10.1038/oby.2009.92 doi: 10.1038/oby.2009.92
Christopher Kabrhel Raphaëlle Varraso Samuel Z. Goldhaber Eric B. Rimm e Carlos A. Camargo Department of Emergency Medicine, Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts, E.U.A.
Centro de Investigação em Epidemiologia Ambiental, Municipal Institut d'Mèdica Investigación, Barcelona, Espanha INSERM, U780, Villejuif, França
Univ. Paris-Sud, Villejuif, França
Departamento de Medicina Cardiovascular Division, Brigham and Women's Hospital, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts, E.U.A.
Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, Boston, Massachusetts, E.U.A.
Channing Laboratory, Department of Medicine, Brigham and Women's Hospital, Boston, Massachusetts, E.U.A. PUBLICAÇAO ANO 2009-10-27
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